O Amor que independe do objeto amado

01/08/2018 13:15

Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).

O texto bíblico em referência, fundamenta a afirmação de que Deus, para exercer o seu amor para conosco, independe de nossos merecimentos. A prova disso foi a doação do seu filho Jesus para se oferecer como sacrifício vicário para que todos obtivéssemos o perdão dos nossos pecados. Mas a manifestação deste amor de Deus por nós não se encerrou na cruz, ela continua e continuará enquanto o mundo existir, independentemente de nossos merecimentos. Quero, para isso, destacar dois pontos importantes para a nossa meditação:

1) - Evidências da nossa infidelidade para com Deus: Elas acontecem em nossas fugidas da Sua presença ou tentativas disso, para práticas que contrariam os princípios do Deus que nós cremos, e que as vezes buscamos para adoração ou petições. Mentimos sabendo que isso fere o Seu coração, maltratamos o nosso semelhante sabendo que Ele nos recomenda o contrário. Deixamos de dar ouvidos a Ele para dar ouvidos ao tentador, à semelhança de Eva. Alternamos o nosso amor com o Deus Único e com deuses construídos por nós mesmos. Blasfemamos, insultamos Deus com nossos injustos reclames. Não consideramos o alto preço que Ele pagou com Jesus para nos salvar. Apesar disto, Ele continua nos amando.

2) - Evidências do fiel amor de Deus para conosco: Sua predisposição e prontidão em nos perdoar, sua longanimidade para com todos, na expectativa de que se arrependam e sejam salvos. Seu empenho para oferecer a todos a oportunidade de serem salvos (a pregação da Palavra). A dádiva de todos os recursos de sobrevivência para todos (justos e injustos). Vejamos os textos abaixo:

“Para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45).

“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (II Pe 3.9).

FONTE: PORTAL BATISTA/ ARTIGOS